Em tempos de olimpíadas, é comum histórias de atletas que envolvam a família. Em geral, os relatos são cheios de gratidão aos primeiros incentivadores e apoiadores, os pais. Nesse contexto, pais que têm o esporte presente na vida e que influenciam os filhos de maneira natural falam da experiência em abraçar algum tipo de atividade física em conjunto. Afinal, um dos papéis da paternidade é ser exemplo para os filhos em todas as áreas, e no esporte não seria diferente.
Roberlan de Oliveira do Nascimento é pai da Luiza Castilhone do Nascimento, de 22 anos, e do Miguel Cerutti Faria do Nascimento, de 10 anos. Ele detalha que sempre conseguiu inserir na rotina familiar um tempo para a prática de atividade física na companhia dos filhos.
“Fazia muitos passeios de bicicleta com a minha filha mais velha quando ela era menor. Agora, a fase de acompanhar o pai passou, já mora em outra cidade, faz faculdade, mas ficam essas memórias boas que repito com o menor. Eu pratico mountain bike, saio para as trilhas, estradas, lugares fora da cidade, o que me possibilita levar o meu filho” – detalha.
Segundo Roberlan, seguindo o exemplo do pai, Miguel já participou de algumas provas em competições de ciclismo, mas sem aquela cobrança por vitória. “Por diversão mesmo, por lazer. Ele me acompanha para estar comigo porque a paixão dele é futebol. Gosta mesmo é de jogar bola. Tem todo o meu apoio e incentivo. O importante é que ele tenha uma rotina com atividade física, principalmente para não ficar tão preso em casa na frente da tela, com jogos eletrônicos e o celular” – frisa.
“Sempre que convido ele para dar uma vota de bicicleta, vai. Me considero um incentivador. A gente faz um esforço gigante para manter a atividade física em dia, mesmo com a nossa rotina de trabalho e agenda cheia. Eu, a mãe, o avô, um tio, alguém leva. A gente sai distribuindo as tarefas com os parentes para não deixar de fazer um esporte” – reforça.
Para Roberlan, o grande desafio da paternidade é conseguir passar para os filhos os valores que ele e a esposa Madalena Cerutti aprenderam com os pais. Reconhece que a geração é diferente, o que torna o desafio ainda maior. “A maior alegria é ver as conquistas deles. Na escola, nas amizades, com os colegas, na igreja, essas conquistas nos dão grandes alegrias” – enfatiza.
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