Giuliano Pariz foi pai pela primeira vez aos 47 anos e viu a vida mudar completamente. Podemos dizer, no finalzinho do primeiro tempo, já que ele é envolvido com o esporte, principalmente o futebol, por ser ex-jogador profissional, treinador e professor em uma escolinha da modalidade. Para ele, foi fácil encontrar a tática perfeita para conciliar a vida como profissional e, agora, pai de duas meninas.
O treinador, responsável pelo título da Série B 2023 do Jaguaré, é casado com Miriam Freitas Pariz, com quem teve Hadassa Meireles Pariz, de 10 anos, e Emanuelle Meireles Pariz, de 4. “Em relação ao esporte na rotina familiar, mesmo sendo meninas, elas estão sempre envolvidas no meu mundo de futebol e, além do trabalho, pratico regularmente outros tipos de exercícios físicos” – frisa.
Ele detalha que, às vezes, leva as filhas ao campo, fala sobre a profissão, explica o que faz, como são os treinos na escolinha com os meninos, entre outras coisas. “Elas têm tênis para praticar exercícios, brincando mesmo, e tudo isso acaba incentivando” – ressalta.
Como atleta, Giuliano já atuou no Botafogo, do Rio Janeiro, time que a filha mais nova escolheu para torcer. “A gente assiste aos jogos juntos e recentemente comprei uma camisa do time para ela. Se elas despertarem para o futebol no futuro, vai ser bacana, mas por enquanto só me acompanham. Elas fazem balé e quando vou correr, vão comigo de bicicleta. A gente sempre consegue ficar um tempo junto, treinando” – pontua.
Para Giuliano, o desafio de ser pai é controlar a preocupação. “Quando a gente é pai, tudo muda. A vida é completamente diferente, é entrega total. É um desafio. Tem pais superprotetores. Eu já não sou assim, deixo elas um pouco mais soltas, mas mesmo assim existe muita preocupação com as nossas crianças. Uma alegria que elas me trazem, entre outras coisas, é quando estamos vendo juntos o jogo do Botafogo e elas comemoram junto comigo, ou quando eu chego do trabalho vindo do futebol profissional com resultado positivo e a mãe delas conta que o meu time ganhou elas vibram, comemoram. Me dão parabéns porque sentem a mesma alegria que eu sinto quando a gente tem uma vitória. E quando tem derrota, a pequena até chora. Faz parte do crescimento.” – complementa.
Além do Botafogo, Giuliano também já atuou no Vitória, Bahia, Gama, Desportiva, Avaí, Volta Redonda, Sampaio Correia, River do Piauí, Jaguaré e Associação Atlética São Mateus. Foi técnico do Jaguaré, Botafogo de Jaguaré, Gama, Rio Branco, Rio Bananal e Associação.