O diretor-presidente do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf), José Maria de Abreu Júnior, o Júnior Abreu, avalia que o maior legado que deixará após três anos e meio de gestão é a desburocratização dos serviços prestados pela instituição e modernização da legislação. Ele esteve na sede da Rede TC e destacou também o diálogo criado com o produtor rural neste período à frente da instituição.

Junior Abreu frisou que buscou a simplificação e a desburocratização da gestão, com investimentos em tecnologia de informação para disponibilizar serviços online e facilitar a vida do produtor rural. Além disso, afirma, foi investir no servidor do Idaf, destacando a importância do produtor e do agronegócio capixaba. “Tínhamos duas opções: continuava sendo um órgão muito mais repressor, ou trabalharia com outro paradigma, fazendo com que a instituição apoiasse o agronegócio”. O presidente do Idaf disse que a escolha foi pelo diálogo com o produtor rural, buscando entender as expectativas do setor. Ele argumenta que o agronegócio é a atividade principal de 56 municípios capixabas e ferramenta que gera emprego e renda.

Um dos trabalhos iniciados a partir do relacionamento mais próximo com o produtor rural foi a desburocratização de construção e registro de barragens. “Quando nós entendemos a importância de simplificar o registro de barragem, o próprio produtor viu que era importante construir barragem devidamente licenciada”, reforçou Junior Abreu. Ele exemplificou que em 2014 havia 700 barragens no Estado e esse número chegou a 4.000 licenciadas em 2016. “Regularizamos mais de nove mil barragens, entre licenças e cadastros, com intuito de reduzir os impactos da terrível crise hídrica”, completou.

O diretor-presidente do Idaf citou outros avanços na atual gestão, como a lei da agroindústria de pequeno porte de produtos de origem animal, focando na qualidade final da produção. Ele aponta que esta medida estimulou as agroindústrias a se registrarem.

Júnior Abreu avalia que outras medidas importantes foram possibilitar que o produtor faça a documentação de trânsito de animal e trânsito de vegetal de forma online e terceirizar a inspeção de abatedouros, melhorando os serviços prestados, além da entrega de título de posse definitiva para quase 900 famílias que viviam em terras devolutas.

O presidente acrescentou que obteve financiamento no BNDES, de R$ 17 milhões, que possibilitará a futura gestão a fazer, de forma gratuita, todo o cadastro ambiental que ainda resta.

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