THIAGO FERNANDES
BELO HORIZONTE, MG (UOL/FOLHAPRESS) – O grupo de gestores que ficará à frente do Cruzeiro até o fim de maio de 2020 cogita fazer um “condomínio de jogadores” com o intuito de obter receitas. A ideia é acertar os atrasados com o elenco -já são dois meses sem pagamento de salários e direitos de imagem- e quitar dívidas a curto prazo na Fifa.

A intenção do Conselho Gestor é contrair um empréstimo usando percentual de jogadores do clube como garantia de recebimento aos credores. Saulo Froés, presidente do Núcleo Dirigente Transitório, alega que o Atlético-MG fez algo parecido com a família Menin e Ricardo Guimarães no crédito usado para o pagamento da dívida por Maicosuel. Na verdade, a situação do rival é distinta, como explicado em reportagem do UOL Esporte.

“Esse condomínio de jogador, para não entrar muito em detalhe, é mais ou menos no modelo que o Atlético-MG fez e outros clubes já fizeram. Você dá parte do direito econômico de jogador em garantia de um empréstimo. É tipo um clube de investidores.

Você pega lá, vamos supor, R$ 20 milhões, e 20% do valor da transferência do jogador, quando for vendido, é repassado para o investidor”, disse Saulo Froés à reportagem.

“Pelo que sabemos, o Atlético utilizou isso com apoio de investidor forte. Estamos tentando mais ou menos esse mesmo modelo”, acrescentou.

A Fifa proíbe, desde maio de 2015, que terceiros tenham direitos econômicos de atletas. A intenção foi diminuir a influência dos investidores no futebol.

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