SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O corpo do ator Eduardo Galvão foi cremado na tarde desta quarta-feira (9) no Rio de Janeiro. O artista morreu aos 58 anos em decorrência de complicações do coronavírus.
A cerimônia aconteceu no Crematório e Cemitério da Penitência, no Caju, Zona Portuária do Rio. Antes da cremação, apenas familiares fizeram uma despedida simples na capela ecumênica do crematório. Apesar de o local poder abrigar 170 pessoas, apenas 30 delas estavam presentes por motivos de segurança.
Galvão morreu na noite desta segunda-feira (7) vítima da Covid-19. Ele estava internado no Hospital Unimed, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, e não resistiu a complicações causadas pela doença. Diversos amigos do meio artístico ficaram consternados com a notícia.
Ao G1, seu amigo próximo Stepan Nercessian disse que o ator chegou ao hospital com 50% do pulmão comprometido. Os médicos fizeram o possível para que ele não precisasse ser intubado.
Na última mensagem de áudio enviada ao amigo, Galvão o alertou sobre a doença: “Muito ruim isso, cara. Se liga aí, Stepan. Sai de casa não, cara. Fica ligado aí. E o medo que dá, cara. Tu não sabe se vem coisa pior. Se vai melhorar, se não vai”.
Em uma carreira de três décadas, Galvão fez novelas, séries, programas de TV, cinema e teatro. A última participação na Globo foi na novela “Bom Sucesso”, de 2019. Ele era formado pela CAL (Casa das Artes de Laranjeiras), no Rio, onde desde jovem ficou conhecido pelo jeito divertido.
Galvão estreou na televisão como o Régis de “O Salvador da Pátria” (1989), na Globo. Na emissora, participou de novelas como “Araponga” (1990), “A Viagem (1994), “Porto dos Milagres” (2001), “O Beijo do Vampiro” (2002), “Paraíso Tropical” (2007) e “Insensato Coração” (2011). Na série “Um Menino Muito Maluquinho”, da TV Brasil, foi o pai do personagem principal.
A Record, onde Galvão interpretou o personagem Alan da novela “Apocalipse”, em 2017, divulgou uma nota lamentando a morte do ator. “Expressamos nossas condolências aos familiares, amigos e admiradores do talento deste profissional que ajudou a escrever a história da televisão brasileira”, diz a emissora no texto.

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