Aliados da agricultura de precisão, os veículos aéreos não-tripulados (vant) –popularmente conhecidos como drones– estão cada vez mais presentes nas lavouras, e não apenas para registro de vídeos e fotografias aéreas. Recém-lançados como pulverizadores, esses equipamentos são capazes de operar em áreas de difícil acesso e onde nem mesmo a aviação agrícola consegue atuar. Um modelo de drone pulverizador com essas características está sendo testado na Fazenda Experimental do Centro Universitário Norte do Espírito Santo (Ceunes).

“Os gastos com insumos são reduzidos em até 80% com o uso de drones na pulverização, otimiza os recursos e aplica o defensivo no momento certo, e no local correto, por sua vez, é também ambientalmente correto. Não é só redução de custos, esses equipamentos conseguem atender pequenas propriedades, como plantações de uvas, bananas, goiaba e hortaliças, onde a pulverização com aviões não é economicamente viável, e ainda áreas de risco, próximas à rede elétrica e árvores” – relata a assessoria do Ceunes, em mensagem à Rede TC.

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Inédito no mercado brasileiro, voltado para o combate às pragas na agricultura, a ideia é usar a tecnologia para fazer uma pulverização de grande precisão. O equipamento pode transportar 5 litros ou mais de calda de defensivo agrícola e tem capacidade para voar até 50 metros de altura, em 12 minutos tem condições de pulverizar meio hectare de plantação.

No Ceunes, o drone pulverizador inicialmente está sendo usado para simular pulverizações em café conilon, mas a ideia é expandir para outras culturas, como limão, mamão, banana e coco. Os testes acontecem todas as segundas-feiras, até o fim de 2018.

VANTAGENS
De acordo com o Ceunes, as principais vantagens da pulverização com drones são as seguintes: operação precisa, voo entre 30 e 50 metros de altura; alta economia de água e produtos químicos em relação a métodos manuais; bicos sob as hélices para melhorar a área de ação e penetração com o vento produzido pelas mesmas (as folhas são agitadas e recebem o produto em todos lados); baixo custo e eficiência operacional alta; de 20 até 100 vezes mais rápido que o trabalho manual; pode ser utilizado em áreas que as máquinas terrestres não vão, como árvores e montanhas.

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