O governador Renato Casagrande adiantou em entrevista coletiva que pedirá ao diretor do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), Alaimar Fiuza, que verifique os trâmites no órgão estadual do pedido da Petrocity de licença prévia do Centro Portuário de São Mateus (CPSM. O memorando de entendimento visando à instalação do porto em Uruçuquara foi assinado nesta tarde desta quinta-feira, no Palácio Anchieta.

Casagrande frisou que o Centro Portuário de São Mateus (CPSM) é um empreendimento privado e cabe ao Governo do Estado acompanhar os passos e analisar a questão ambiental relacionada ao projeto. “O setor privado apresentou o projeto no Iema, cabe a nós avaliarmos o documento, o pedido de licença prévia e conceder se tiver tudo certo. Posteriormente eles vão pedir naturalmente a licença de instalação e aí caberá ao Estado avaliar” – relata.

O governador frisa que quando iniciar o empreendimento, o Estado pode buscar iniciar  a parte de infraestrutura de acesso ao centro portuário. Contudo, ele reitera que é um empreendimento privado.

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Na avaliação de Renato Casagrande, é importante que o Centro Portuário de São Mateus se viabilize e se concretize. “Por isso estou aqui neste momento dando apoio, um apoio político, manifestando a importância do porto”, destacou. O governador acrescenta que o empreendimento está na área da Sudene, que tem incentivos do Governo Federal, podendo ter também incentivos do Governo do Estado.

Casagrande lembrou que o Centro Portuário está na área que a partir do limite entra a área de amortecimento de Abrolhos, não podendo ter mais atividades portuárias por um longo percurso até chegar na região de Ilhéus. “Então é um porto que tem condições de viabilidade, mas dependerá de fato dos empreendimentos privados”, sustenta.

CPSM

De acordo com o Governo do Estado, o Centro Portuário de São Mateus terá investimento na ordem de R$ 3,1 bilhões e vai gerar, somente na fase de instalação, 2,5 mil empregos diretos e dois mil diretos e indiretos quando entrar em funcionamento. O projeto é para atender navios de contêineres e carga geral, rochas ornamentais, celulose e papel, veículos e supply offshore. A estimativa é que movimente, em um ano, 1.770.000 toneladas de rochas ornamentais, 11.300.000 toneladas de contêineres, 158.400 veículos e 155.100 de supply.

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