O governador Renato Casagrande esteve em Montanha nesta sexta-feira (29) para fazer entregas que somam mais de R$ 5,4 milhões em investimentos para o Município e região. Casagrande inaugurou o trecho do Caminhos do Campo da estrada que liga o centro de Montanha à localidade de São Cristóvão. Ele assinou também o convênio para obras de pavimentação de mais de dois quilômetros de ruas. A agenda do governador incluiu ainda uma visita às obras da barragem Tutu Reuter.

Em discurso, Casagrande enfatizou as várias entregas programadas para o Município: “Visitamos a barragem e vimos a obra se desenvolvendo com muita velocidade. Inauguramos o Caminhos do Campo [da Cidade] de Montanha até a Damare, que é uma empresa importante da região e que tem 240 trabalhadores. Assinamos também convênios com a Prefeitura, ou seja, uma agenda muito produtiva” – resumiu.

O trecho pavimentado até São Cristóvão possui 5,3 quilômetros de extensão e teve investimento total de R$ 3,9 milhões. “É desenvolvimento regional que estamos entregando hoje. Temos que fazer as pessoas buscarem oportunidades e o Caminhos do Campo ajuda nisso. São os investimentos públicos para dar a base para o desenvolvimento” – afirmou o governador.

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O subsecretário de Infraestrutura Rural, Rodrigo Vaccari, falou sobre a importância do programa Caminhos do Campo, desenvolvido pela Secretaria Estadual de Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag). “É uma conexão entre o homem do campo e meio urbano. Traz o desenvolvimento rural sustentável, promove o agroturismo e também contribui para o desenvolvimento da agroindústria” – ressaltou.

O governador Renato Casagrande entregou o trecho rodoviário asfaltado entre a Cidade de Montanha e a Comunidade de São Cristóvão. -Foto: Hélio Filho/SecomES

Mais investimentos

Na mesma solenidade, o governador Casagrande assinou um convênio para pavimentação de ruas em Montanha, por meio da Secretaria de Saneamento, Habitação e Desenvolvimento Urbano (Sedurb). Serão repassados R$ 1.528.321,24 ao Município para obras nos bairros Amazonas, Vinhático e Inhaiba, envolvendo as ruas Cedro, Angelim, Peroba, Pau d’Alho, Gameleira, Oiticica e Pau Terra.

Casagrande acredita que as obras trarão mais qualidade de vida aos moradores. “São obras importantes para dar mais qualidade de vida e desenvolvimento aos moradores de Montanha e Região. Calçamento diminui tempo de percurso, os gastos com transporte e ajuda a embelezar a cidade” – apontou.

O secretário da Sedurb, Marcus Vicente, explicou que as obras terão 2.713,37 metros de extensão, com 11.200,26 metros quadrados de pavimentação em blocos pré-moldados de concreto, além de 5.426,75 metros de meio-fio de concreto pré-moldado. Serão 4.539,81 metros quadrados de calçada em concreto e 1.194,40 metros quadrados de acabamento em ladrilho hidráulico podotátil, que garante a acessibilidade de pessoas com necessidades especiais.

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O governador participou também das comemorações dos cinco anos do Ifes em Montanha. -Foto: Antonio de Castro/Tecenauta

Festa no Ifes

Em Montanha, o governador ainda participou da solenidade de aniversário de cinco anos do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) no Município. Casagrande aproveitou a ocasião para anunciar a parceria entre o Ifes e a Agência de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas e do Empreendedorismo (Aderes). Foi assinado um convênio para o desenvolvimento de atividades de capacitação da Associação de Produtores de Carne de Sol do Vale do Itaúnas (Apenc).

“Comemoramos os cinco anos do Ifes de Montanha, onde estivemos no início das obras. É bom ver que as unidades do Ifes estão espalhadas pela região norte e por todo o Estado. Em 15 anos, saímos de seis unidades para 22 unidades. Funcionam muito como preparação do ser humano. Mais do que uma formação técnica, no Ifes se formam pessoas para uma sociedade melhor” – discursou para uma plateia de estudantes e professores.

A associação já possui projetos em parceria com o Instituto Federal e agora busca o selo de identificação geográfica. Atualmente, os associados à Apenc contam com autorização para o abate de animais, mas não possuem local próprio para a venda dos produtos, o que requer uma série de adequações, sobretudo, sanitárias.

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