Após o aumento no preço do diesel anunciado pela Petrobras no início da semana, o Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens do Espírito Santo (Sindicam-ES) é a primeira entidade ligada a caminhoneiros a informar uma paralisação. A categoria prometeu parar a partir desta quarta-feira (11).

A Petrobras reajustou em 8,87% o preço do diesel nas refinarias com o valor do combustível passando de R$ 4,51 para R$ 4,91 por litro. Os preços da gasolina e do gás de cozinha, no entanto, ainda estão mantidos. Em relação ao diesel, o último foi em 11 de março, quando o combustível já havia subido 24,9%.

O Sindicam-ES informou que os caminhoneiros autônomos serão os mais afetados pelo reajuste do combustível. “O Sindicam-ES, a ACA e a Coopercolog, juntamente com os representantes dos caçambeiros, apoiam esse movimento. Entendemos que a situação dos autônomos ficou insustentável depois de tantos reajustes, seja no preço do diesel ou dos insumos que compõem o dia a dia do caminhoneiro”, diz comunicado.

Na segunda-feira, a Abrava (Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores) disse que estava “indignada” com o novo aumento do preço do diesel.

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Em comunicado à imprensa, o líder dos caminhoneiros Wallace Landim, conhecido como Chorão, apontou que o governo do presidente Jair Bolsonaro e a Petrobras mudaram a estratégia de aumento dos preços: uma semana comunicam reajuste no valor do gás, na outra da gasolina e, por conseguinte, o diesel.

 

Foto do destaque: Marcelo Camargo-Agência Brasil/Divulgação

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