Prática de esportes em horário determinado, depois das 16h, em local apropriado com infraestrutura, para que os desportistas não disputem o mesmo espaço com banhistas na areia da praia. Estas são algumas sugestões apontadas por turistas ouvidos pela Rede TC em Guriri. Situação corriqueira observada na areia é, nos momentos de maré alta, com a praia lotada, banhistas e desportistas travam uma verdadeira batalha por território. Afinal todos estão em busca de diversão. Porém um inofensivo e simples jogo de futebol, ou de frescobol, na praia pode ser perigoso.

Para manter a harmonia, uma das sugestões é que os esportes à beira-mar sejam liberados a partir de 16h.

Para a harmonia entre banhistas e praticantes de esportes, um frequentador de Guriri, que pediu para não ter o nome divulgado, propõe que as práticas esportivas possam ser feitas no final da tarde. Isso porque a maioria dos banhistas prefere as primeiras horas da manhã para os banhos de mar e de Sol. Ele disse já ter observado bolas de futebol e de frescobol serem arremessadas em direção a mulheres e crianças.

Outra situação apontada pelo tecenauta é o perigo com esportes aquáticos, como surf e kitesurf. Nesses casos, os banhistas podem ser atingidos quando os esportistas chegam muito próximo à areia. Alguns praticantes concordam com algumas mudanças. “Imagina se todos forem para um único lugar determinado na mesma hora”, disse um rapaz que jogava frescobol na praia.

Os irmãos Maurício e Renato, de Mantenópolis, sugerem que seja estabelecido um local apropriado para a prática esportiva.

LOCAL APROPRIADO

Os irmãos Maurício Baia e Renato Baia, de Mantenópolis, afirmam que todo ano, mais frequentemente nos últimos tempos, têm frequentado as praias da Ilha de Guriri. Eles sugerem que seja estabelecido um local apropriado para a prática esportiva e de lazer e dão como exemplo algumas estruturas que existem na Grande Vitória, como na Praia de Camburi.

“Sei que incomoda os banhistas às vezes. Mas não tem como não incomodar. Se tivesse um local próprio, a gente não jogava aqui. Enquanto não existe este local, a gente não pode ser cobrado. Só joga aqui porque não tem outro local” – disse Maurício. Na manhã desta terça-feira (8), com pouco movimento de banhistas na areia da praia e com maré baixa, os irmãos aproveitavam uma área para jogarem bola mais tranquilamente.

Lu Nunes, Carol Horth, Heloisa Gottardo e Hellen Gottardo, de Ji-Paraná, procuram paz e da tranquilidade na Praia de Guriri.

Rondonienses só querem diversão

Quatro amigas inseparáveis, Lu Nunes, Carol Horth e as irmãs Heloisa Gottardo e Hellen Gottardo vieram do outro lado do País, de Ji-Paraná (RO), em busca da paz e da tranquilidade que a Praia de Guriri proporciona –e muita diversão, é claro. Na verdade, elas passam temporada de férias na casa de parentes em Governador Lindenberg, no centro-norte capixaba. “Mas é muito fácil vir de Governador Lindenberg para a praia do que de Rondônia”, afirma Lu.

As quatro disseram que estão em Guriri há uma semana, mas que devem retornar em breve para Ji-Paraná. Lu é cabeleireira e as outras três, estudantes. Na areia da praia, elas não demonstraram preocupação com as atividades de lazer, como as disputas de futebol e frescobol.

Afirmaram que outras praias do Nordeste e do Sul, como Balneário Camboriú, destinos preferidos dos moradores do Norte do País, têm algumas infraestruturas que poderiam ser replicadas em Guriri.

Porém afirmaram que pode ser incômodo ter que dividir espaço na areia. No mais, consideram o balneário mateense top. “Cem por cento. Queria ficar mais tempo” – enfatizou Lu.

Wilton: “É uma verdadeira disputa de território”.

Pai e filho pedem área reservada para jogar bola

Visitantes de Ribeirão Preto (SP), Wilton Farias Silva e o filho Ryan Farias aproveitam os dias de folga –e de Sol– para jogarem bola à beira-mar. No entanto, preferem praticar o lazer em área reservada para não incomodar os outros frequentadores da Praia de Guriri. Na manhã desta terça-feira (8), com maré baixa e praia pouco movimentada, ainda dava para bater uma bolinha com maior tranquilidade. Porém Wilton afirma que, com praia lotada e maré alta, fica difícil se divertir com o filho.

“Não tem espaço na praia reservado somente para as pessoas praticarem esporte. A gente praticamente tem que roubar o espaço que tem. É uma verdadeira disputa de território. Acho que poderia abrir outros locais para o pessoal praticar os esportes, como vôlei, futebol, mais afastado da área central” – sugeriu Wilton.

O visitante disse que há muito tempo, todos os anos, passa o Verão em Guriri porque tem parentes morando em São Mateus. “Lugar maravilhoso, longe daquela agitação de São Paulo”.

São Mateus–ES

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