LARISSA GARCIA
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O avanço da crise econômica gerada pelo novo coronavírus fez o Copom (Comitê de Política Monetária), do Banco Central, cortar a taxa Selic a 3,75% ao ano.

O corte de 0,50 ponto percentual era o esperado pelo mercado, segundo a Bloomberg, ainda que nos últimos dias tivesse crescido a pressão por redução mais drástica.

As expectativas para a queda da Selic se consolidaram no início do mês, quando o BC divulgou uma nota afirmando que, com o avanço da covid-19 pelo mundo, estava monitorando atentamente a pandemia.

A autarquia indicou que a taxa básica de juros deveria permanecer em queda. Na reunião anterior (fevereiro), quando o comitê cortou a taxa em 0,25 ponto percentual, a autoridade monetária havia anunciado que não haveria mais cortes. O juro estava em 4,25% ao ano.

Ao longo da semana, a autoridade monetária sofreu forte pressão para intensificar a queda da Selic. Depois que o Fed (Federal Reserve) anunciou, no domingo (15), corte na taxa de juros norte-americana em reunião extraordinária, que ficou entre de 0% e 0,25%, aumentaram as expectativas para que o comitê intensificasse o corte na taxa Selic.

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Desde dezembro de 2017, os juros renovam as mínimas históricas.

Os analistas reduziram as expectativas para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de 2020 nesta semana, que passou de 1,99% para 1,68%, de acordo com o relatório Focus do Banco Central. A projeção para o dólar no fechamento do ano aumentou de R$ 4,20 para R$ 4,35. A previsão para a inflação também caiu de 3,20% para 3,10%.

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