BRUNNO CARVALHO
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – A lesão que fez com que Amanda Nunes fosse suspensa por seis meses pela Comissão Atlética de Nevada era perceptível na entrevista coletiva após a vitória sobre Felicia Spencer, no último sábado (6). A brasileira precisou ser carregada por um membro de sua equipe até o encontro com os jornalistas.

“[Sofri] A mesma lesão de sempre. Eu gosto de chutar muito. Nos primeiros rounds, dei um chute no joelho dela e, desde então, minha canela começou a doer. Ainda assim, consegui chutar mais do que em outras lutas. E agora nem consigo ficar em pé”, disse.

Na luta contra Felicia Spencer, Amanda Nunes acertou 21 dos 24 chutes que desferiu nas pernas da adversária.

Amanda levou uma suspensão inicial de 180 dias. Ela não poderá fazer nenhum treino antes de 28 de junho. Caso queira voltar antes dos seis meses, a partir do dia 7 de julho, ela poderá tentar uma liberação da Comissão Atlética de Nevada caso seja autorizada por um ortopedista após passar por exames de raio-x na tíbia e na fíbula.

Um retorno antes do prazo, contudo, não está nos planos de Amanda. A campeã dos galos e dos penas do UFC pretende ficar longe do octógono até o resto do ano. Ela aguarda o nascimento da filha de seu relacionamento com a também lutadora Nina Ansaroff.

“Preciso de uma pausa, com certeza. Não sei o que vai acontecer depois. Minha filha está chegando, em três meses ela estará aqui. Tenho que arrumar muita coisa, o quarto dela. Preciso fazer muita coisa e, realmente, preciso de uma pausa agora”.

Assim como Amanda, Felicia foi suspensa por 180 dias. Ela poderá diminuir o tempo afastada com a aprovação de um especialista após analisar a fratura no osso orbital e nasal.

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