Uma professora que reside no Bairro Sernamby e atua há 18 anos na rede municipal de ensino lamentou o atraso no processo seletivo. “Igual a outros anos, prevejo que as aulas irão começar apenas com o quadro de professores efetivos trabalhando. Então, os alunos sairão mais cedo ou ficarão com aulas vagas esperando no pátio das escolas” – lembrou. A educadora relembra que a situação gera insegurança em todos os envolvidos: pais, alunos e professores.

Não são apenas os professores em regime de designação temporária que enfrentam problemas. Os professores efetivos também relatam transtornos. Segundo ela, a escolha de extensão de carga horária ou troca de cadeira tem previsão de ocorrer no dia 22 de janeiro. Na avaliação da educadora, isso atrasa o processo de contratação dos DT’s, “pois este processo libera vagas para os mesmos”.

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Com experiência de lecionar há 23 anos na rede estadual, a professora lembra que a Secretaria Estadual de Educação iniciou o processo seletivo desde do ano passado e, agora, já finaliza o processo de contratação dos profissionais.

Em relação aos salários, ela lembra outro problema enfrentando pelo magistério. “O Município de São Mateus nivela o salário dos professores que tem graduação com aqueles que possuem pós-graduação com outras especializações. Portanto, a diferença salarial paga entre Prefeitura e Estado, que já é defasada, fica ainda maior” – argumentou.

DIRETORES
Conforme relata a professora, os diretores também enfrentam problemas, com alguns deles exonerados sem poderem ingressar a tempo no processo de extensão de carga horária para voltarem à sala de aula. “Como eles tinham a carga horária completa de 50 horas, agora ficarão com apenas 25 horas, tendo os rendimentos reduzidos”, explicou, afirmando que os diretores escolares ainda são escolhidos por indicação política.

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