Os alunos dos ensinos fundamental, médio e técnico demonstraram entusiasmo pela produção científica no primeiro dia da Feira de Ciências Norte Capixaba (Fecinc), aberta nesta quinta-feira (30), na quadra poliesportiva do Centro Universitário Norte do Espírito Santo (Ceunes). A feira termina nesta sexta-feira (31) e é um programa de extensão do Ifes de São Mateus, reunindo mais de 50 projetos. Entre eles, 26 estão selecionados de escolas de oito municípios para disputa por premiações.
Coordenador da Fecinc, o professor Thiago Maduro destaca que a feira tem a característica de projetos protagonizados pelos estudantes, onde eles escolheram determinado problema e utilizaram métodos científicos para a solução. O coordenador destaca que o Ceunes e o Ifes também aproveitaram a oportunidade para mostrar tudo que é produzido nas instituições.
O entusiasmo ficou evidente na estudante Michele Galter, 16 anos, da Escola Estadual José Teixeira Fialho, de Ecoporanga, que participa com um projeto de reaproveitamento de alimentos. Com experiência de ter disputado uma feira em Vitória, onde a escola ficou com a terceira colocação, ela comemora que a participação em São Mateus é oportunidade de ganhar mais conhecimento. A estudante deseja ser agrônoma.
Com desejo de cursar o ensino superior em Matemática Industrial e em Física, o estudante Walefeer Andrade, da Escola Estadual Wallace Castello Dutra, de São Mateus, entende que a feira de ciências é uma forma de ganhar experiência para uma caminhada acadêmica. Apresentando o projeto sobre influência solar no Planeta Terra, ele adiantou que sonha em ser professor.
O estudante Lucas Antônio Galvão Lima, 17 anos, integra um grupo do Ifes de Montanha, cujo projeto gerou muito interesse técnico nos visitantes. Eles mostraram um trabalho que utiliza a estatística no meio administrativo e agropecuário (em culturas de café e banana).
“Praticamente tudo me impressionou”, disse a estudante visitante Daniela da Silva Souza, 14 anos, da Escola Municipal Santa Rita de Cássia, de Palmito, em Jaguaré. Daniela frisou que ficou mais estimulada em desenvolver também projetos científicos.