O julgamento de cinco acusados de envolvimento no assassinato do sindicalista barrense Edson José dos Santos Barcellos, que aconteceria esta semana, foi adiado para os dias 24, 25 e 26 de junho, às 9h, no salão do júri do Fórum de Linhares. Conforme ata da audiência conduzida pelo juiz André Bijos Dadalto, o adiamento aconteceu em decorrência da ausência da advogada dativa de quatros dos cinco réus.

A advogada dativa ausente defendia os réus Ozéias Oliveira da Costa, Diego Ribeiro Nascimento, Rodolpho Nascimento do Amaral Ferreira e Rondinelli Ribeiro do Nascimento Amaral Ferreira. O magistrado nomeou outra advogada dativa para os quatro. O outro réu pelo assassinato do sindicalista é Janes Antônio de Almeida.

Sequestrado no dia 5 de julho de 2010, pouco antes das 7h, na porta da casa onde morava, o sindicalista Edson, que era dirigente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Conceição da Barra, teve o corpo encontrado na manhã do dia seguinte, a menos de 100 metros da Rodovia Adolpho Serra, próximo a um pesque-e-pague.

Na época do assassinato, em 2010, familiares relataram que Edson foi tirado do carro dele, um Santana, quando se preparava para levar a esposa ao trabalho. O veículo foi encontrado queimado em Aracruz. O corpo do sindicalista foi encontrado com boca e olhos vendados, além de pés e mãos amarrados com fita adesiva.
Neste caso de homicídio qualificado, o ex-prefeito Jorge Donati, falecido em 3 de novembro de 2016 e que negou o crime, chegou a ser condenado como mandante, recebendo a pena de 19 anos de prisão.

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