Mateense que vive há três anos em Miami Beach, na Flórida, Gustavo Fonseca relata as apreensões que vive diante da pandemia do novo coronavírus nos Estados Unidos. “A sensação é que estamos vivendo uma guerra biológica. Depois vem o mundo pós-apocalíptico com a economia quebrada, que vai demorar bastante para se restabelecer novamente” – disse, em entrevista à Rede TC. Aos 35 anos, ele trabalha como suporte técnico da Apple Store.
Gustavo disse que no Condado de Miami-Dade, onde reside, já havia registros de 4.671 casos confirmados, 41 mortes e 287 hospitalizações. Entre esses casos confirmados, 2.482 são homens e 1.131 mulheres.
“As medidas de controle começaram no dia 10 de fevereiro. No dia 14 de março, começou o isolamento social. Apenas supermercados, farmácias e postos de gasolina funcionam com o horário reduzido” – disse Gustavo.
O mateense acrescenta que os restaurantes funcionam apenas em delivery. As praias e os parques estão fechados e há toque de recolher de meia-noite até 5h. “O não cumprimento das ordens do governador da Flórida é punível com pena de prisão não superior a 60 dias, multa não superior a 500 dólares, ou ambas”, sustenta.
Gustavo avalia que o momento é de cautela. “Estou seguindo as orientações… Só estou saindo de casa para ir ao supermercado, usando luvas e máscara. No final de semana interagimos com os vizinhos pela sacada do apartamento” – detalhou. Ele disse que DJs tocam na área de lazer que está isolada, fato que acontece em alguns condomínios.
O mateense disse que acompanha a repercussão da covid-19 no Brasil. E deixou um recado aos brasileiros: “A mensagem é simples e se resume numa tag: #FiqueEmCasa”.
Miami (Estados Unidos)
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