A receita operacional líquida das 200 maiores empresas do Espírito Santo totalizou R$ 106 bilhões, em 2018. Levantamento faz parte do ranking elaborado pelo Instituto Euvaldo Lodi (IEL), na 23ª edição do Anuário IEL 200 Maiores e Melhores do ES, que será lançado nesta quarta-feira (21) no 3º Fórum IEL de Gestão, no Itamaraty Hall.
O Anuário analisou balanços de empresas de quatro setores diferentes (indústria, comércio, serviços e agronegócio), representando 46 atividades econômicas. Dos R$ 106 bilhões, 67% são oriundos da indústria, 19% do segmento de serviços, 13% do comércio, e 1% do agro. Das 200 maiores empresas, 134 estão localizadas na Região Metropolitana de Vitória, totalizando uma receita operacional líquida de R$ 84 bilhões. Desde o início do estudo, em 1997, este é o ano de maior participação de empresas do interior Estado, que com 66 estabelecimentos representaram 33% das 200 Maiores.
A pesquisa traz ainda o ranking das melhores empresas do Espírito Santo, a partir da análise agregada de sete indicadores, como rentabilidade do patrimônio líquido, crescimento das vendas, margem Ebitda, dentre outros.
Pela primeira vez o estudo apresenta a avaliação das empresas que se declararam como sendo de base familiar. “Ao se comparar empresas que se declararam como sendo de base familiar com as que não declararam e com a média geral das 200 Maiores e Melhores, pudemos analisar que, em relação aos indicadores quantitativos, as empresas de base familiar são menores e de crescimento mais lento, apresentam menor retorno sobre patrimônio líquido e menor margem Ebtida. Esse desempenho não pode ser generalizado, obviamente, pois não limitou que diversas empresas de base familiar pudessem alcançar a liderança em 14 dos 30 reconhecimentos gerais e setoriais entre as Maiores e Melhores” – relata a assessoria do Sistema Findes.
O Anuário aponta ainda as maiores e melhores empresas em 13 setores –agronegócio, alimentos e bebidas, atendimento hospitalar, atividades profissionais técnicas e científicas, comércio atacadista, comércio varejista, concessionárias de veículos, construção, fabricação e produção minerais não metálicos, operadoras de planos de saúde, serviços financeiros e seguros, tecnologia da informação e transportes – e também a empresa, o empresário e o executivo destaques.

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Dados apontam avanços no
desempenho das maiores empresas

O valor consolidado do Ebitda (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) das 200 Maiores chegou a R$ 6,68 bilhões, uma variação real de 41% em relação aos dados de 2017, e o Lucro Líquido do Exercício das 200 maiores de 2017 atingiu R$ 4,05 bilhões, aumento real de 22% em relação a 2017.

A análise de indicadores de desempenho ao longo de uma linha histórica mostra que, se a recuperação é lenta, ela apresenta sinais de consistência nas 200 Maiores e Melhores, considerando por exemplo a variação do Ebitda consolidado em relação ao ano anterior: o indicador que atingiu 0,8% em 2014 (ou seja, variação dos dados de 2014 em relação a 2013), evolui negativamente para -12,7% em 2015, acentua a queda para -39,4% em 2016. No ano seguinte, inverte a tendência de queda e recua para -18,5% em 2017, torna-se positivo atingindo 16,7% em 2018 e alcança 41,3% em 2019 (descontada a inflação)

A variação do Lucro Líquido consolidado das 200 Maiores também apresenta melhoria em relação aos anos anteriores: o indicador que registrou variação negativa de -9,2% em 2014 (ou seja, variação dos dados de 2014 em relação a 2013), evolui positivamente para 6,4% em 2015, e desaba no ano seguinte para -59,8% em 2016. No ano seguinte, inverte a queda e avança positivamente para 4,0% em 2017, acelera a recuperação atingindo 24,4% em 2018 e atinge 22,1% em 2019 (descontada a inflação).

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